Nunca tinha visto um kiwi tão grande, julgava que coisas assim não existiam. Era aquilo que procurava para um petisco a meio da tarde, mas aquele tamanho, era maior que o meu punho cerrado..nunca o esquecerei.
Peguei-lhe, até na textura era diferente dos outros kiwis: não possuía aqueles pelinhos, era liso. Liso como uma mulher jovem, no entanto, um tanto sujo de terra.
"Quem é este vosso irmão?", perguntei retóricamente aos restantes kiwis da fruteira, tão comuns, tão simples.
Peguei na faca, a minha mão tremendo de curiosidade e medo. Medo de poder cortar mal aquela maravilha da Natureza. Antes de o despir, acariciei-o, apreciando todas as suas texturas e curvas.Foi então que passei ao descasque.
Até na pele era diferente dos restantes, com as suas peles finas e delicadas, este tinha uma pele macia, mas firme. Determinada.
Mas a minha onda de surpresas ainda não tinha acabado, pois este belo espécime de Kiwi, esta amostra do Céu, não era verde e branco como os seus relativos menores, nem possuía as suas imensas e alegres sementes negras e pequeninas. Ele era amarelo, um belo amarelo que mostrava unidade, este kiwi era dono de si mesmo, e o seu coração a prova disso.
Tirei um pouco para provar e ele era rijo, um coração de aço, como uma fera que se recusa a ser dominada.
Nunca esquecerei aquele kiwi, único no mundo. Aquele kiwi que sabia a batata.
Peguei-lhe, até na textura era diferente dos outros kiwis: não possuía aqueles pelinhos, era liso. Liso como uma mulher jovem, no entanto, um tanto sujo de terra.
"Quem é este vosso irmão?", perguntei retóricamente aos restantes kiwis da fruteira, tão comuns, tão simples.
Peguei na faca, a minha mão tremendo de curiosidade e medo. Medo de poder cortar mal aquela maravilha da Natureza. Antes de o despir, acariciei-o, apreciando todas as suas texturas e curvas.Foi então que passei ao descasque.
Até na pele era diferente dos restantes, com as suas peles finas e delicadas, este tinha uma pele macia, mas firme. Determinada.
Mas a minha onda de surpresas ainda não tinha acabado, pois este belo espécime de Kiwi, esta amostra do Céu, não era verde e branco como os seus relativos menores, nem possuía as suas imensas e alegres sementes negras e pequeninas. Ele era amarelo, um belo amarelo que mostrava unidade, este kiwi era dono de si mesmo, e o seu coração a prova disso.
Tirei um pouco para provar e ele era rijo, um coração de aço, como uma fera que se recusa a ser dominada.
Nunca esquecerei aquele kiwi, único no mundo. Aquele kiwi que sabia a batata.
_StormRaven_
2 comentários:
Absolutamente BRILHANTE!!
Hilário, meu caro. ^^
---Jolly Roger
Se por ventura chegares a ocupar o lugar do Markl, não te esqueças que tens um primo visionário que a esta data colocou seriamente essa possibilidade.
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