domingo, 23 de dezembro de 2007

Quarteto de Cordas em Lá Maior (com novo andamento)

Composing spree!!

Este quarteto já tem o seu tempo, mas decidi acrescentar-lhe um 3º andamento, pelo que o antigo 3º passou a 4º.

Aqui estão os três... Perdão, quatro:

1º:


2º:


3º:


4º:


Jolly Roger

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

"Scherzo Ad Infinitum" para Clarinete, Fagote e Piano em Dó Maior

Yay!

Há mais de dois meses que não compunha nada de jeito, e finalmente, ontem, entre as 6 da tarde e as 5 e 20 da manhã, compus a minha mais recente peça. ^^

Divirtam-se, ou não:



Jolly Roger

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Fallen Angel

Boas!!!
Fui chamada à atenção pelos meus colegas do blogue, com muita razão, que a entrada foi um tanto ou quanto...radical! Sem apresentação nenhuma. Pois bem, não que vos interesse minimamente -até porque ninguém lê isto- eu sou um dos cinco elementos, o último a dar a sua graça por aqui: The Librarian. E aqui vai vai uma amostra, algo sombria, do meu trabalho. Mas como vão constatar ao fim de algum tempo, é só disto que vão ver!!!


Fallen Angel

Once upon a time there was an angel. She walked the narrow streets of Hell, faithful to her master, the lord of all that’s dark. Respected by her peers and feared by lower demons, she wandered among damned souls forever forgotten by the light. Vengeful gargoyles watched her steps while other creaures, devious and wicked, followed her way trying to bring her down. But she was far too powerful and great to be touched. Far too pure to be near. Far too dangerous to be loved.

Others like her kept their distance, for any demonstration of affection could ruin the scheme of things in a place where order was everything. Bound to the reality of the doomed, cursed by the blood that ran through her veins, Syria was the Angel of Vengeance. These demons were chosen to enforce her master’s will. That is why they were called angels. Only a few were worthy of her attention and Syria was one of the nine that answered the dark prayers meant to Hell. This angel freed the earth above from the unrighteous and benighted souls, cleansed the land and dragged the evil down to the realm of fire. She was at his service. It was her work that fed the furnaces of the underworld and her effort that determined the fortune of countless lost souls. Never, at any time, did she question what she was being asked to do for that was all she had known.

Petty minds will never reach the greatness required to be an angel. That was engraved in every cell of her being for as long as she could remember. He had been her only lord and her only guide and was to be the one responsible for the change that could bring his kingdom to the ground. The flames that burnt on the corners of Hell concealed an unforgivable secret. These angels had once been children meant for a greater purpose. Stolen from their guardians at an early age, they were raised in Hell with the intent of destroying one of God’s greatest symbols. Angels who walked the earth, close to God’s servants, under the same circumstances. Angels disguised among the crowds ready to ease their lives. Angels put to the service of Hell’s lord, broken by a will stronger than theirs before being capable to distinguish good from evil. But when the truth surfaces and the bloodlines speak louder, astonishing things happen.

Syria, outraged with what had been done, rebelled against the dark lord, and disobeying his commands she began a war destined to be written in the books of memory. Rejecting all she had known, she crossed the gates of Hell to never return. Promising herself to dedicate her every breath to the ungrateful task of protecting those who she once convicted, Syria became the last barrier against Hell’s wishes.


The Librarian

domingo, 16 de dezembro de 2007

Protreta

Relativamente ao sonho pseudo-premonitório do mês passado, tenho a dizer que sou (como era de esperar) um profeta da treta. Podem atirar os legumes podres.

Já agora, analisaram-me o cérebro em relação à minha capacidade premonitória, e estes foram os resultados:


Jolly Roger

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

domingo, 9 de dezembro de 2007

Os Condenados



O vazio de quem passa é assustador.

É aquele vazio que devora por dentro e mete pena.

Mas uma pena que mete medo.

Um peso incalculável da escuridão da noite fria que gela o sangue e ouve sem guardar as vazias mentes dos que passam, de chaminés na boca e oceanos de loucura nas mãos, dentro de caixas de vidro.

Não têm leme, vagueiam.
Não têm vida, existem.
Não pensam, devoram.
Devoram e regurgitam tudo o que lhes foi dado a comer pelos funis do mundo.

Mas é o silêncio da noite que assiste ao seu próprio quebrar pelos que lá passam, sob o coro das estrelas que cantam melancolias sobre as suas vidas de cristal.
É o poste de luz que assiste ao seu próprio inalterar pelos que passam por ele, sob a sua falsa luz.

Quem seria assim?

Quem poderia ser assim?

Quem poderia dedicar-se tão fortemente ao vazio a ponto de conseguir alargá-lo?
Será que se expande mesmo? Será que cresce?

Ou será que apenas se estende?

Estende-se?... Como um silêncio que se instala depois do silêncio anterior, apenas pesando mais no ar porque a nossa consciência terá descido mais um pouco para lhe dar espaço, como ao ar numa garrafa bebida?

Sentimos o tremer de algo que não existe? O temer de algo que não se vê? Não?
Então para quê as vozes, se não dizem nada?

Porque cantam o silêncio da noite, a infinita piedade e repulsa por quem não tem leme ou vida, porquê?

Porque é tão imponente um silêncio que deixa de ser silêncio para ser cantado?

Porque consegue ser o contrário do que é, e isso assusta...

Beleza, melancolia de gelar o sangue.

Jolly Roger

sábado, 8 de dezembro de 2007

Batatas fritas Pala-Pala

Boas...

Como sou parte d' O Pentagrama e ninguém vai ler isto, posso-me dar ao luxo de escrever o que me apetece:

Viva o António Guterres!!!



... o meu pai é padeiro.

Sem mais...
O vosso,


Capitão

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Estreia

Os Guardiães


Leah acordou de repente ofegante e assustada. Deu consigo sentada na cama, mãos geladas agarradas aos lençóis como se disso dependesse a sua vida. Respirou fundo numa tentativa algo fútil para controlar o seu coração que parecia querer saltar do peito para fora. Virou-se para o lado ainda no escuro e apalpou a mesa-de-cabeceira à procura do relógio. Encontrou-o, acendeu o pequeno candeeiro de modo a que pudesse vê-lo; ainda era de madrugada. Esta não era a primeira vez que Leah acordava com a sensação de pânico como se tivesse acabado de sair de um filme de terror. Tentou lembrar-se do sonho que a perturbava pela quinta noite em apenas um mês. Voltou a apagar a luz de modo a recriar o ambiente do sonho, escuro e impenetrável.

Fez um esforço para se lembrar e de subitamente foi sugada para dentro daquela memória, gélida mas vívida. O lugar onde se encontrava era frio e pouco luminoso. Estava dentro de água. Nadou até alcançar a margem e olhou em seu redor, estava rodeada por árvores altas, densas e de tronco largo. A floresta misteriosa onde se encontrava tinha um ar assustador e no entanto Leah não podia negar a beleza que os seus olhos presenciavam: a água da pequena lagoa de qual acabara de sair era negra, calma reflectindo o luar atribuindo ao local uma atmosfera simultaneamente sombria e mística. A lagoa situava-se numa clareira não muito pequena e no lado oposto ás árvores estava uma massa rochosa da qual caía um fio de água que parecia alimentar a lagoa. Por trás reluzia uma luz fraca que chamou a sua atenção. Após breves momentos de hesitação a curiosidade acabou por vencer e Leah decidiu seguir a luz. Escalou as rochas para se deparar com uma gruta parcamente iluminada pelo que pareciam ser tochas alguns metros mais à frente. A gruta era pequena transformando-se num amplo túnel que terminava num pequeno jardim.

Leah estacou ao deparar-se com uma imagem majestosa de um homem com postura e vestes de um guerreiro de tempos antigos. Era uma estátua com cerca de três metros de altura de face determinada voltada para a entrada da gruta por acabara de sair. A estátua exercia sobre ela um efeito magnético, fazendo com que involuntariamente se aproximasse. Era um jovem robusto de feições pesadas, semelhantes à face de alguém que muito viu para a sua idade; tinha junto do peito uma espada que agarrava com a mão direita, segurando com a outra um fino lenço que, com certeza, pertencera a alguma jovem mulher. Foi com dificuldade que um arrepio provocado pela brisa nocturna a retirou da pequena bolha protectora que se parecia formar à volta do guerreiro. Olhou para si mesma; estava ensopada. Trazia um vestido vermelho sangue com mangas compridas e tão pesado que quase a impedia de andar. Tinha estado tão submersa no que via que nem se apercebera do que trazia vestido. Um autêntico traje medieval! No entanto era como se aquela reacção que explodira dentro dela estivesse contida por algo maior, era como se aquele não fosse o seu corpo.

Ainda perdida nos seus pensamentos, sentiu outro arrepio desta vez provocado não pela brisa nocturna, mas sim pelo som de cânticos tão tristes e tão profundos que pareciam cantados pela própria morte. Seguiu o som e chegou à conclusão que provinham do mesmo lugar que a luz que avistara momentos antes. Os cânticos eram cada vez mais audíveis e Leah sentia a alma cada vez mais pesada, um sentimento claramente inerente ao seu ser mas aos olhos de Leah sem razão nenhuma de ser. Porque se sentia assim? Os seus passos foram ficando cada vez mais lentos como se o caminho por onde passava se tornasse maior a cada passo que dava.

Finalmente terminou. Leah não queria acreditar no cenário frente aos seus olhos...


The Librarian

Relatórios

Meus amigos, quantos de vocês já não terão recebido mails que avisam sobre coisas do género:

"Os champôs têm um composto qualquer (triclorofluorbicarbonóxido de calcinoacidificoalcooliterbentina azeda, ou o raio que o parta) que é cancerígeno!"

(Isto cerca de um ano depois desse champô ter aparecido no mercado... É o que os noruegueses chamam "böm timïng")

Não são só champôs. Aparentemente também existem substâncias cancerígenas nas batatas fritas pré-congeladas, na carne grelhada, nas ceras para o chão, nos cremes bronzeadores, na maquilhagem, na benzina, no gás de mostarda, no sol e até nos raios gama (aqueles que os ciganos usam)!

Divagando um pouco, já que falamos de tal doença... Houve rumores de uma ligeira detonação radioactiva em Hiroshima, no Japão, que terá causado a morte a muita gente, uma das causas de morte sendo o cancro. Mas, tal como o mistério do Holocausto, ainda está por confirmar se terá realmente sido isso que aconteceu, ou se foi apenas um ataque de flatulência por parte de um vizinho barulhento que forçou todos os habitantes da cidade a mudar-se para a Cova da Moura (onde mais tarde terão sofrido morte por combustão espontânea), fazendo a câmara municipal de Hiroshima avançar com a decisão de arrasar a cidade a machadadas de arenque para construir o maior campo de mini-golfe do planeta.

Por falar em mini-golfe...

...

Nada, esqueci-me.

Enfim, voltando à tal questão das substâncias cancerígenas... Interrogo-me sobre o quão humilhante será morrer e depois alguém perguntar ao médico a causa da morte, ao que ele responderia "batatas fritas pré-congeladas".
Não, a sério! Porque se a substância cancerígena estava lá, eu morri daquilo!

Começo a preferir as mortes já-não-tão-humilhantes, como a do senhor
Tennessee Williams que morreu engasgado com a tampa de um frasco de gotas para os olhos; ou Alan Pinkerton, que morreu de gangrena por ter trincado a língua.

Pensem bem, o que é que prefeririam?

"Ah e tal, morreu porque engoliu um palito",

OU

"Ah e tal, morreu porque lavou o cabelo com Dove ultra suave para cabelos secos"?


Jolly Roger

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

O Fumo do Pensamento II - 2


Mais uma vez vos, saúdo, meus leitores. Eu vos saúdo no vómito em que vivemos, neste lamaçal infestado de vermes pestilentos em que chafurdamos que nem porcos ninfomaníacos cobertos de lama e merda, que cagam e mijam em cima deles próprios e dos seus parceiros sexuais, sejam eles o que forem.
Hoje vim vos falar de aftas. Aqueles aglomerados de pus que tão facuilmente conseguimos arranjar na nossa boca , principalmente se pusermos o dedo no cu e pintarmos os dentes com a merda do último jantar e com o sangue da hemorroidal. Para mim essas coisas não são mais do que aquilo que ganhamos por termos uma língua tão imunda. E não me refiro à língua do portuguesa, mas sim a toda a língua humana, devíamos ser como os animais e vivermos para a comida e para o sexo. Sexo porco, miserável e frio numa esquina suja e nojenta com vestígios de comida estragada e a apodrecer no chão cagado pelos cães doentes e mijado por velhos vagabundos que cheiram mal.
Beijinhos: Eduardo Edmundo

Eduardo Edmundo, um produto de:
_StormRaven_

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Desenhos

Sinner


Suffering


The Fallen Angel


White Maiden

Desenhos

Broken Wings


Elfwings


Lillith


Plague



White Maiden

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Erva? Eu?

Apresento-vos o vídeo mais bizarro de sempre. Quem quer que o tenha criado, ou sofreu uma revelação por parte de um ser superior ao nosso reduzido entendimento, ou inalou quantidades absurdas de vegetação.

Enjoy:



Fiquem agora com o facto interessante da semana:

"Barbie's full name is Barbara Millicent Roberts."

Jolly Roger