domingo, 23 de dezembro de 2007

Quarteto de Cordas em Lá Maior (com novo andamento)

Composing spree!!

Este quarteto já tem o seu tempo, mas decidi acrescentar-lhe um 3º andamento, pelo que o antigo 3º passou a 4º.

Aqui estão os três... Perdão, quatro:

1º:


2º:


3º:


4º:


Jolly Roger

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

"Scherzo Ad Infinitum" para Clarinete, Fagote e Piano em Dó Maior

Yay!

Há mais de dois meses que não compunha nada de jeito, e finalmente, ontem, entre as 6 da tarde e as 5 e 20 da manhã, compus a minha mais recente peça. ^^

Divirtam-se, ou não:



Jolly Roger

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Fallen Angel

Boas!!!
Fui chamada à atenção pelos meus colegas do blogue, com muita razão, que a entrada foi um tanto ou quanto...radical! Sem apresentação nenhuma. Pois bem, não que vos interesse minimamente -até porque ninguém lê isto- eu sou um dos cinco elementos, o último a dar a sua graça por aqui: The Librarian. E aqui vai vai uma amostra, algo sombria, do meu trabalho. Mas como vão constatar ao fim de algum tempo, é só disto que vão ver!!!


Fallen Angel

Once upon a time there was an angel. She walked the narrow streets of Hell, faithful to her master, the lord of all that’s dark. Respected by her peers and feared by lower demons, she wandered among damned souls forever forgotten by the light. Vengeful gargoyles watched her steps while other creaures, devious and wicked, followed her way trying to bring her down. But she was far too powerful and great to be touched. Far too pure to be near. Far too dangerous to be loved.

Others like her kept their distance, for any demonstration of affection could ruin the scheme of things in a place where order was everything. Bound to the reality of the doomed, cursed by the blood that ran through her veins, Syria was the Angel of Vengeance. These demons were chosen to enforce her master’s will. That is why they were called angels. Only a few were worthy of her attention and Syria was one of the nine that answered the dark prayers meant to Hell. This angel freed the earth above from the unrighteous and benighted souls, cleansed the land and dragged the evil down to the realm of fire. She was at his service. It was her work that fed the furnaces of the underworld and her effort that determined the fortune of countless lost souls. Never, at any time, did she question what she was being asked to do for that was all she had known.

Petty minds will never reach the greatness required to be an angel. That was engraved in every cell of her being for as long as she could remember. He had been her only lord and her only guide and was to be the one responsible for the change that could bring his kingdom to the ground. The flames that burnt on the corners of Hell concealed an unforgivable secret. These angels had once been children meant for a greater purpose. Stolen from their guardians at an early age, they were raised in Hell with the intent of destroying one of God’s greatest symbols. Angels who walked the earth, close to God’s servants, under the same circumstances. Angels disguised among the crowds ready to ease their lives. Angels put to the service of Hell’s lord, broken by a will stronger than theirs before being capable to distinguish good from evil. But when the truth surfaces and the bloodlines speak louder, astonishing things happen.

Syria, outraged with what had been done, rebelled against the dark lord, and disobeying his commands she began a war destined to be written in the books of memory. Rejecting all she had known, she crossed the gates of Hell to never return. Promising herself to dedicate her every breath to the ungrateful task of protecting those who she once convicted, Syria became the last barrier against Hell’s wishes.


The Librarian

domingo, 16 de dezembro de 2007

Protreta

Relativamente ao sonho pseudo-premonitório do mês passado, tenho a dizer que sou (como era de esperar) um profeta da treta. Podem atirar os legumes podres.

Já agora, analisaram-me o cérebro em relação à minha capacidade premonitória, e estes foram os resultados:


Jolly Roger

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

domingo, 9 de dezembro de 2007

Os Condenados



O vazio de quem passa é assustador.

É aquele vazio que devora por dentro e mete pena.

Mas uma pena que mete medo.

Um peso incalculável da escuridão da noite fria que gela o sangue e ouve sem guardar as vazias mentes dos que passam, de chaminés na boca e oceanos de loucura nas mãos, dentro de caixas de vidro.

Não têm leme, vagueiam.
Não têm vida, existem.
Não pensam, devoram.
Devoram e regurgitam tudo o que lhes foi dado a comer pelos funis do mundo.

Mas é o silêncio da noite que assiste ao seu próprio quebrar pelos que lá passam, sob o coro das estrelas que cantam melancolias sobre as suas vidas de cristal.
É o poste de luz que assiste ao seu próprio inalterar pelos que passam por ele, sob a sua falsa luz.

Quem seria assim?

Quem poderia ser assim?

Quem poderia dedicar-se tão fortemente ao vazio a ponto de conseguir alargá-lo?
Será que se expande mesmo? Será que cresce?

Ou será que apenas se estende?

Estende-se?... Como um silêncio que se instala depois do silêncio anterior, apenas pesando mais no ar porque a nossa consciência terá descido mais um pouco para lhe dar espaço, como ao ar numa garrafa bebida?

Sentimos o tremer de algo que não existe? O temer de algo que não se vê? Não?
Então para quê as vozes, se não dizem nada?

Porque cantam o silêncio da noite, a infinita piedade e repulsa por quem não tem leme ou vida, porquê?

Porque é tão imponente um silêncio que deixa de ser silêncio para ser cantado?

Porque consegue ser o contrário do que é, e isso assusta...

Beleza, melancolia de gelar o sangue.

Jolly Roger

sábado, 8 de dezembro de 2007

Batatas fritas Pala-Pala

Boas...

Como sou parte d' O Pentagrama e ninguém vai ler isto, posso-me dar ao luxo de escrever o que me apetece:

Viva o António Guterres!!!



... o meu pai é padeiro.

Sem mais...
O vosso,


Capitão

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Estreia

Os Guardiães


Leah acordou de repente ofegante e assustada. Deu consigo sentada na cama, mãos geladas agarradas aos lençóis como se disso dependesse a sua vida. Respirou fundo numa tentativa algo fútil para controlar o seu coração que parecia querer saltar do peito para fora. Virou-se para o lado ainda no escuro e apalpou a mesa-de-cabeceira à procura do relógio. Encontrou-o, acendeu o pequeno candeeiro de modo a que pudesse vê-lo; ainda era de madrugada. Esta não era a primeira vez que Leah acordava com a sensação de pânico como se tivesse acabado de sair de um filme de terror. Tentou lembrar-se do sonho que a perturbava pela quinta noite em apenas um mês. Voltou a apagar a luz de modo a recriar o ambiente do sonho, escuro e impenetrável.

Fez um esforço para se lembrar e de subitamente foi sugada para dentro daquela memória, gélida mas vívida. O lugar onde se encontrava era frio e pouco luminoso. Estava dentro de água. Nadou até alcançar a margem e olhou em seu redor, estava rodeada por árvores altas, densas e de tronco largo. A floresta misteriosa onde se encontrava tinha um ar assustador e no entanto Leah não podia negar a beleza que os seus olhos presenciavam: a água da pequena lagoa de qual acabara de sair era negra, calma reflectindo o luar atribuindo ao local uma atmosfera simultaneamente sombria e mística. A lagoa situava-se numa clareira não muito pequena e no lado oposto ás árvores estava uma massa rochosa da qual caía um fio de água que parecia alimentar a lagoa. Por trás reluzia uma luz fraca que chamou a sua atenção. Após breves momentos de hesitação a curiosidade acabou por vencer e Leah decidiu seguir a luz. Escalou as rochas para se deparar com uma gruta parcamente iluminada pelo que pareciam ser tochas alguns metros mais à frente. A gruta era pequena transformando-se num amplo túnel que terminava num pequeno jardim.

Leah estacou ao deparar-se com uma imagem majestosa de um homem com postura e vestes de um guerreiro de tempos antigos. Era uma estátua com cerca de três metros de altura de face determinada voltada para a entrada da gruta por acabara de sair. A estátua exercia sobre ela um efeito magnético, fazendo com que involuntariamente se aproximasse. Era um jovem robusto de feições pesadas, semelhantes à face de alguém que muito viu para a sua idade; tinha junto do peito uma espada que agarrava com a mão direita, segurando com a outra um fino lenço que, com certeza, pertencera a alguma jovem mulher. Foi com dificuldade que um arrepio provocado pela brisa nocturna a retirou da pequena bolha protectora que se parecia formar à volta do guerreiro. Olhou para si mesma; estava ensopada. Trazia um vestido vermelho sangue com mangas compridas e tão pesado que quase a impedia de andar. Tinha estado tão submersa no que via que nem se apercebera do que trazia vestido. Um autêntico traje medieval! No entanto era como se aquela reacção que explodira dentro dela estivesse contida por algo maior, era como se aquele não fosse o seu corpo.

Ainda perdida nos seus pensamentos, sentiu outro arrepio desta vez provocado não pela brisa nocturna, mas sim pelo som de cânticos tão tristes e tão profundos que pareciam cantados pela própria morte. Seguiu o som e chegou à conclusão que provinham do mesmo lugar que a luz que avistara momentos antes. Os cânticos eram cada vez mais audíveis e Leah sentia a alma cada vez mais pesada, um sentimento claramente inerente ao seu ser mas aos olhos de Leah sem razão nenhuma de ser. Porque se sentia assim? Os seus passos foram ficando cada vez mais lentos como se o caminho por onde passava se tornasse maior a cada passo que dava.

Finalmente terminou. Leah não queria acreditar no cenário frente aos seus olhos...


The Librarian

Relatórios

Meus amigos, quantos de vocês já não terão recebido mails que avisam sobre coisas do género:

"Os champôs têm um composto qualquer (triclorofluorbicarbonóxido de calcinoacidificoalcooliterbentina azeda, ou o raio que o parta) que é cancerígeno!"

(Isto cerca de um ano depois desse champô ter aparecido no mercado... É o que os noruegueses chamam "böm timïng")

Não são só champôs. Aparentemente também existem substâncias cancerígenas nas batatas fritas pré-congeladas, na carne grelhada, nas ceras para o chão, nos cremes bronzeadores, na maquilhagem, na benzina, no gás de mostarda, no sol e até nos raios gama (aqueles que os ciganos usam)!

Divagando um pouco, já que falamos de tal doença... Houve rumores de uma ligeira detonação radioactiva em Hiroshima, no Japão, que terá causado a morte a muita gente, uma das causas de morte sendo o cancro. Mas, tal como o mistério do Holocausto, ainda está por confirmar se terá realmente sido isso que aconteceu, ou se foi apenas um ataque de flatulência por parte de um vizinho barulhento que forçou todos os habitantes da cidade a mudar-se para a Cova da Moura (onde mais tarde terão sofrido morte por combustão espontânea), fazendo a câmara municipal de Hiroshima avançar com a decisão de arrasar a cidade a machadadas de arenque para construir o maior campo de mini-golfe do planeta.

Por falar em mini-golfe...

...

Nada, esqueci-me.

Enfim, voltando à tal questão das substâncias cancerígenas... Interrogo-me sobre o quão humilhante será morrer e depois alguém perguntar ao médico a causa da morte, ao que ele responderia "batatas fritas pré-congeladas".
Não, a sério! Porque se a substância cancerígena estava lá, eu morri daquilo!

Começo a preferir as mortes já-não-tão-humilhantes, como a do senhor
Tennessee Williams que morreu engasgado com a tampa de um frasco de gotas para os olhos; ou Alan Pinkerton, que morreu de gangrena por ter trincado a língua.

Pensem bem, o que é que prefeririam?

"Ah e tal, morreu porque engoliu um palito",

OU

"Ah e tal, morreu porque lavou o cabelo com Dove ultra suave para cabelos secos"?


Jolly Roger

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

O Fumo do Pensamento II - 2


Mais uma vez vos, saúdo, meus leitores. Eu vos saúdo no vómito em que vivemos, neste lamaçal infestado de vermes pestilentos em que chafurdamos que nem porcos ninfomaníacos cobertos de lama e merda, que cagam e mijam em cima deles próprios e dos seus parceiros sexuais, sejam eles o que forem.
Hoje vim vos falar de aftas. Aqueles aglomerados de pus que tão facuilmente conseguimos arranjar na nossa boca , principalmente se pusermos o dedo no cu e pintarmos os dentes com a merda do último jantar e com o sangue da hemorroidal. Para mim essas coisas não são mais do que aquilo que ganhamos por termos uma língua tão imunda. E não me refiro à língua do portuguesa, mas sim a toda a língua humana, devíamos ser como os animais e vivermos para a comida e para o sexo. Sexo porco, miserável e frio numa esquina suja e nojenta com vestígios de comida estragada e a apodrecer no chão cagado pelos cães doentes e mijado por velhos vagabundos que cheiram mal.
Beijinhos: Eduardo Edmundo

Eduardo Edmundo, um produto de:
_StormRaven_

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Desenhos

Sinner


Suffering


The Fallen Angel


White Maiden

Desenhos

Broken Wings


Elfwings


Lillith


Plague



White Maiden

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Erva? Eu?

Apresento-vos o vídeo mais bizarro de sempre. Quem quer que o tenha criado, ou sofreu uma revelação por parte de um ser superior ao nosso reduzido entendimento, ou inalou quantidades absurdas de vegetação.

Enjoy:



Fiquem agora com o facto interessante da semana:

"Barbie's full name is Barbara Millicent Roberts."

Jolly Roger

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

The Two Sides of the Coin

Many stories are told,
by dummies who pretend to rule.
Through wasting others' lives,
They sleep without guilt and with their pockets full.

In every corner, in every place
Your reflection can be seen
There is no place to go, nowhere to hide
Your grief is always by your side.

Although we might be living in a constant nightmare
In a constant repression
Our spirit remains strong

We shall rise from the ashes,
Once more... our voices will be heard
Once more.


White Maiden

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Sonhos

Quinta-Feira, dia 15 deste mês, tive um sonho assaz perturbador, que é bem provável que seja só mesmo parvoíce.

Estou no meio de montes de escombros e ruínas. O céu está escuríssimo, coberto com nuvens quase negras, e há trovoada. Por alguma razão (além do que vejo) sei que aconteceu uma catástrofe. Oiço gritos terríveis de pessoas quem parecem estar em enorme sofrimento, mas não vejo ninguém. Depois, no meio dos escombros encontro um calendário todo amarrotado que diz "15 de Dezembro de 2007".

O mesmo sonho repetiu-se nos dois dias seguintes e depois parou, recomeçando durante mais três dias consecutivos a partir do dia 23 deste mês.

Alegrai-vos, caros ninguéns, porque pelos vistos ou isto é alguma coisa de verdadeiro ou então terão a oportunidade de me atirar com fruta podre.

(Não que eu goste da ideia de uma catástrofe (nem de fruta podre), mas foi um sonho...)


P.S.- Para fazer este belógue parecer um pouco mais XPTO adicionei um contador até ao dia, para vos manter sempre na terrível e assustadora ansiedade e suspeita de algo... Até saírem da página.

Jolly Roger

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Todos os dias

Um belo e resplandescente dia de merda, andava eu todo serelepe quando me deparei com o seguinte texto assaz cómico, e com um bom fundo satírico:

"Dizem que todos os dias temos que comer uma maçã para o ferro e uma banana para o potássio.
Também uma laranja, para a vitamina C, meio melão para melhorar a digestão e uma chávena de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes.
Todos os dias temos que beber dois litros de água (sim, e logo a seguir mijá-los, que leva quase o dobro do tempo que os levei a beber).
Todos os dias temos que tomar um Activia ou um iogurte para ter 'L.CasseiDefensis', que ninguém sabe exactamente que merda é que é mas parece que se não ingeres um milhão e meio todos os dias começas a ver toda a gente com uma grande diarreia ou presos dos intestinos.
Cada dia uma aspirina, para prevenir os enfartes mais um copo de vinho tinto, para a mesma coisa. E outro de vinho branco, para o sistema nervoso. E um de cerveja, que já não me lembro para que era. Se os tomares todos juntos mesmo que te dê um derrame cerebral ali mesmo não te preocupes pois o mais certo é que nem te dês conta disso.
Todos os dias tens que comer fibras. Muita, muitíssima fibra até que sejas capaz de cagar uma camisola bem grossa.
Tens que fazer quatro a seis refeições diárias leves sem te esqueceres de mastigar cem vezes cada garfada.
Ora, fazendo um pequeno cálculo apenas a comer vão-se assim de repente umas cinco horitas.
Ah, depois de cada refeição deves escovar bem os dentes, ou seja: depois do Activia e da fibra os dentes, depois da maçã os dentes, depois da banana os dentes e assim, enquanto tiveres dentes, sem te esqueceres nunca de passar o fio dental massajador das gengivas e bochechar com PLAX...
Melhor, amplifica a casa de banho e põe a aparelhagem de música lá porque entre a água, a fibra e os dentes vais passar horas, quase metade do dia ali dentro.
Equipa-o também de jornais e revistas para te pores a par do que se passa enquanto sentado na sanita.
Temos que dormir oito horas e trabalhar outras oito mais as cinco que usamos a comer, faz vinte e uma.
Restam três horas sempre que não surja algum imprevisto.
Segundo as estatísticas, vemos três horas de televisão diárias.
Bem, já não podes porque todos os dias devemos caminhar pelo menos uma meia hora (dado por experiência: ao fim de 15 minutos regressa senão andas mas é uma hora!)
E há que cuidar das amizades porque são como uma planta: temos que as regar diariamente.
E quando vais de férias, também suponho senão as plantas morrem nas férias.
Para além disso há que estar bem informado e ler pelo menos um dos jornais diários e outro de uma revista séria para comparar a informação.
Ah! E temos que ter sexo todos os dias mas sem caír na rotina: temos que ser inovadores, criativos, renovar a sedução.
Isso leva o seu tempo.
E já nem estamos a falar do sexo tântrico!! (A respeito disso, relembro: depois de cada refeição temos que escovar os dentes!)
Também temos que arranjar tempo para a maquilhagem, a depilação/fazer a barba, varrer a casa, lavar a roupa, lavar os pratos e já nem digo, os que têm gatos, cães pássaros e uma catrefada de filhos...
No total, a mim dá-me umas 29 horas diárias se nunca parares.
A única possibilidade que me ocorre é fazer várias destas coisas ao mesmo tempo: por exemplo, tomas duche com água fria e com a boca aberta, e assim bebes logo os dois litros de água de uma vez.
Enquanto sais do banho com a escova de dentes na boca, vais fazendo o amor, o sexo tântrico, parado, junto ao teu mais que tudo, que de passagem vê TV e te vai contando o que se passa, enquanto varres a casa.
Sobrou-te uma mão livre? Telefona aos teus amigos e aos teus pais!
Bebe o vinho (depois de telefonares aos teus pais vai fazer-te falta!).
O iogurte com a maçã pode dar-te o teu par enquanto ele come a banana com a Activia.
No dia seguinte troquem.
E menos mal que já crescemos, porque senão tínhamos que engolir mais umas cerelacs e um Danoninho Extra Cálcio todos os santos dias.
Oof!
Mas se te restam 2 minutos, reenvia isto aos teus amigos (que temos que regar como as plantas) enquanto comes uma colherzinha de Muesli ou Al Bran, que faz muito bem...
E agora vou deixar-te porque entre o iogurte, o meio melão o primeiro litro de água e a terceira refeição do dia já não faço a mínima ideia o que é que estou a fazer porque preciso urgentemente de uma casa de banho.
Ah, vou aproveitar e levo comigo a escova de dentes..."

Jolly Roger

Apelo ao Leitor


Epá! Venham cá ver o blogue! Ninguém lê isto ou quê? Hã? Vá lá..
Se já leu até aqui, leia até ao fundo da página e pode ser que encontre aquele clips que perdeu há umas semanas.

Jésuizz aprova o blog. E você? Quer ficar indiferente? Não quer saber o rumo que leva a sua vida?
Eu acredito que queira saber, por isso vai ler O Princípio do Fim de Absolutamente Nada*.
Porque você quer saber... Para um mundo melhor.

*O Princípio do Fim de Absolutamente Nada é uma marca registada da Associação Bloguística da Peninsula Ibérica Para Angariação de Fundos para criação de Quintas de Porcos ( ABPIAFCQP). Qualquer infracção cometida dentro do respectivo código de leis da associação será respectivamente punida pelo Sindicato de Defesa dos Trabalhadores Bloguísticos e de Suiniculturas Ibéricas para Conservação de Habitats Preservados por Agências Não-governamentais Francesas(SDTBSICHPANF).Agradecemos a sua atenção, mesmo sabendo que nem sequer leu isto até ao fim.

_StormRaven_

Vamos dizer umas verdades que já toda a gente sabe

Vi-me forçado a interromper os meus estudos académicos para vir aqui desembuchar.
Quem é que nunca leu o Destak ou o Global, ou até o Metro? Quase todos conhecemos estes jornais e quase todos os deixamos abandonados em cima de uma mesa dum café a meio do dia.
E todos sabemos bem que, ao abrir o jornal temos uma enorme variedade de notícias sobre o que se passa neste fantástico país. E não que é tudo mau? É verdade, não sou leitor assíduo destes jornais, mas sempre que os tenho na mão, é sempre o mesmo tipo de notícias que leio. Tenho que admitir que são variadas e que estes jornais até tem bastante qualidade,(principalmente porque são grátis), mas não é que é tudo merda? Não é que neste país de merda só fazem merda e não fazem merda alguma para o desen-merdar? Pelo contrário, pioram-no.
Não vou estar aqui a falar mais da porcaria que se faz aqui - isso é tema para o meu blogue O Covil - que neste momento está em obras, por isso, tem que esperar até voltarem ao Covil, meus caros Covilómaníacos. Vamos ver o lado positivo de Portugal:

1) Temos maravilhosas paisagens.
Que estão a ser destruídas por incêndios e com a construção de aeroportos desnecessários.

2) Temos um Passado importante.
Que só serve para nos arrependermos quando reparamos na merda em que nos tornámos.


3) A população tem acesso a todo o tipo de bens que existem no mercado internacional.
Desde que tenham o dinheiro para os pagar. O que, por acaso, também têm... está é nos bolsos dos senhores ministros.

4) Dizem, que temos um Governo moderno.
Dispenso comentários...

5) Somos o cu da Europa.
O que é óptimo para quem gosta de sexo anal, pois aqui um gajo é certamente fodido.

_StormRaven_

domingo, 25 de novembro de 2007

sábado, 24 de novembro de 2007

A História Mai' Linda

Esta noite trago-vos uma história de magia e alergia e todas essas cenas gays! Uma história para se contar aos vossos filhos antes de eles irem dormir e, para que um dia eles sejam tão espertos como eu que vos escrevo isto...

Ora, há muito tempo atrás, numa pequena aldeia num país do norte, havia uma casa. Aliás, haviam muitas casas, mas só uma é que nos interessa, a casa da família Verdenschneizzen.
A família Verdenschneizzen era uma família muito normal e alegre como eram todas as pessoas daquela aldeia. Mas, havia algo de errado com a família Verdenschneizzen.
Não é que, na cozinha, existia um recipiente cheio, cheio de avelãs. Eram tantas avelãs! Mas tantas que ninguém sabia o que fazer com elas!Nem sequer sabiam como tinham ido ali parar.
Os elementos da família deram ideias para o que fazer com tantas avelãs. O filha mais nova achava que se devia fazer um bolo cheio de avelãs; já a mãe achava que deviam ser usadas para rechear o urso que o pai ia caçar para a ceia de Natal. A filha mais velha queria fazer um vestido com as avelãs e o pai queria comê-las assim que arranjasse uns dentes de aço. E eles estavam assim: indecisos com o que haveriam de fazer com todas aquelas avelãs.
E as pequenas avelãs lá ficavam, quietas dentro do seu recipiente, a sonharem com o que seria feito com elas.
Uma noite, quando estavam todos a dormir, um forte clarão ilumina a cozinha e um homem aparece à frente das avelãs.
-Quem és tu? - perguntou uma das muitas avelãs.
-Eu sou um anjo do senhore...do Sr. Ferrero que vive na casa ao lado. Eu vim para vos levar desta prisão.
E houve um grande clarão, mas ninguém notou nada!
Na manhã seguinte a família reuniu-se na cozinha, espantados com o desaparecimento das avelãs.
-Mamã, mamã! - Exclamava a filha mais nova. - Onde estão as avelãs?
-As avelãs foram para o Céu. E agora são anjos que protegem a nossa casa de ratazanas.
E depois todos foram a loja local comprar a nova variedade de chocolate que tinha surgido naquela manhã em tão grandes quantidades: um chocolate chamado Ferrero Rocher.

_StormRaven_

Quem somos?

Quem somos nós? O que estamos a fazer aqui, neste planeta? Qual o objectivo das nossas vidas?

Não, este belógue não se destina a discutir este tipo de problemas, que não me preocupam de todo... o que me preocupa é interpretação que vós, caríssimos leitores, poderão fazer deste nosso/vosso cantinho redondo. Como já devem ter percebido pelos posts anteriores, cada membro d' O Pentagrama (cinco ao todo) tem uma maneira diferente de escrever. Assim, há cinco tipos diferentes de textos a serem constantemente publicados pelos diferentes membros. Logo, das duas uma: ou isto se transforma num belógue interessante (yeah, right...) ou então tanta mistura vai dar molho...
Bom, tendo dito isto, retiro-me agora para o fundo dos meus lençóis, de onde saí unica e exclusivamente para deixar este post! Só para verem como eu me preocupo com vocês, seus leitores ingratos...


Vá, vão lá...

Capitão

Coiso

Costuma-se dizer que quem não tem nada para dizer não diz nada. O problema é que eu não só tenho algo a dizer como não sei como dizê-lo.

Enfim, tendo a criação deste cantinho redondo coincidido com um mal-estar existencial da minha parte, perdoem-me o negativismo. Há sempre quem esteja em melhores condições psicológicas do que eu...

Sitting here on my little rock,
All alone and no one to talk,
Tales to tell or a joke to knock,
I'm the Jolly Roger!...

Piping notes on my stony block,
All around is the mighty loch,
Far away from a beach or dock,
I'm the Jolly Roger!...

T'was a winter day
When she set to sail away,
She said she would be back
Before the storm...

Felt the time go by,
Every second with a sigh,
I'm waiting to this day
For her return...

What's the time, do you have a clock?
Tried to draw one with bits of chalk,
I say this, you say "that's a crock!"
I'm the Jolly Roger!...

Won't be floating in any stock,
S'been so long I forgot to walk,
I'll just wait here for land to lock,
I'm the Jolly Roger!...


Jolly Roger

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

O Fumo do Pensamento II


Para quem leu a minha última postada( é realmente incrível o número de palavras que invento), sabe que eu fugi do Covil, o blog malvado que tem coisas feias. No entanto não podia saír de lá sem o meu amigo Edmundo Eduardo, que agora também fará aqui a sua rubrica habitual: "O Fumo do Pensamento". Vamos lê-lo..

O Fumo Do Pensamento - Season 2, por Eduardo Edmundo

Ninguém sabe dar valor àquilo que nós pensamos. é como todas as pessoas que andam no comboio da linha de Sintra: aquela merda suja e imunda que anda sobre carris, nefasto e repelente como o governo português, esse parasita que vive na cona viscosa e gangrenosa de uma puta qualquer de um bairro da Alfama, mas ainda assim, as pessoas andam nesses comboios.
Esta é a segunda temporada do Fumo do Pensamento, o que me faz continuar a escrever isto? O que me faz continuar a puxar o vómito de dentro de mim, para que quando saia venha com os restos do almoço e com sangue do esforço. Esse esforço que é vomitar sem se ter vontade de o fazer. O esforço de pensar o pensamento. Por isso eu fumo em quantidades descomunais, fumo para me foder todo, porque mais ninguém o faria por mim, fumo para que pense na minha condição, fumo para construir a razão, fumo para alcançar o lugar, fumo para escrever como o Pedro Abrunhosa e no entanto, não dizer nada do que ele diz, não dizer nada do que o mundo diz, dizer somente o...coiso para que sim, para que todos, um dia, sim, para os nossos descendentes...não.

Eduardo Edmundo um produto de
_StormRaven_

Apresentação cuidada

Saudações a vós que estais lendo isto. Provavelmente serei só eu ou mais uma pessoa do Pentagrama: o pentágono que só pesa uma grama! Verdade seja dita, eu sou o Mestre do Covil, que se expulsou a si mesmo do Covil, nunca esqueçamos o Covil. Ora de que vos vou falar? Este tipo de coisa seria muito mais fácil de decidir se tudo fosse um filme dos anos binte: com aquelas pessoas a fazerem movimentos bruscos ao mesmo tempo que andam como se tivessem borrado as calças todas, acompanhado simplesmente pelo som repetitivo de um piano e com falas curtas que apareceriam escritas assim:

Ena! Estou cá com uma comichão nos entre-folhos!

Como já devem ter reparado, não tenho graça alguma e sou um ordinário. No entanto. tome-se atenção que "entre-folhos" não é um palavrão, é uma estação de comboios. É o equivalente a entre-campos na dimensão paralela dos homens azuis, não tem mal algum, pois existem estações de comboios que, nessa dimensão têm nomes diferentes, estações como Coina e Carvalhal. Prometo voltar em breve com mais blogadas que só servem para ocupar espaço! Fiquem bem.

_StormRaven_

Eclodimos, portanto...

Antes de mais, saudações.

Ora, aqui estou eu, Um Dois Três de Oliveira Quatro, na companhia de um outro membro dos cinco que irão futuramente participar afincadamente neste coiso. Esperamos nós, uma vez que os restantes três membros não fazem a mínima ideia que este belógue está neste momento a ser criado.

Hão-de saber...

Neste pequeno/grande cantinho redondo serão postados os nossos pensamentos, agonias e, quiçá até mesmo algo de interessante... Digo eu e o outro...

Porque, convenhamos, pessoas que andam na faculdade supostamente não têm tempo para, num intervalo entre duas aulas, vir à sala de computadores da FLUL e criar o dito coiso (que foi o que acabou de acontecer).


Neste preciso momento entra na sala um terceiro membro d' O Pentagrama. Não pareceu muito incomodado com as barbaridades que estão a ser escritas, portanto continuarei...


...ou então não, uma vez que já não tenho nada para acrescentar a esta parafernália de... merda (e estou a ser simpático...).

Vá, vão-se lá embora...


Capitão